O palco da grande final é o Accor Stadium, em Sydney, na Austrália, e a bola rola a partir das 7h de Brasília do próximo domingo, 20.
Como já era esperado, em 2023 teremos uma campeã do mundo inédita no futebol feminino. Tanto a Inglaterra como a Espanha nunca conquistaram a Copa do Mundo da modalidade, e nem sequer haviam chegado à final da maior competição do futebol feminino.
Para conquistarem a inédita vaga na grande final, a Espanha superou a Suécia por 2 a 1 na manhã desta última terça-feira (15). Já as Leoas inglesas venceram a seleção anfitriã da Copa por 3 a 1 nesta quarta-feira.
Um dia antes, no sábado (19), às 5h (horário de Brasília), acontecerá a decisão pelo terceiro lugar entre Suécia e a seleção da casa, Austrália, no Suncorp Stadium, em Brisbane, na costa leste australiana.
Quem leva a melhor na grande final?
Como já citado no início do texto, neste final de semana descobriremos quem será a 5ª campeã mundial de futebol feminino da história. A seleção que se juntará ao seleto grupo de vencedores da competição, ao lado da tetracampeã Estados Unidos, da bicampeã Alemanha, e das campeãs Japão e Noruega.
Será Inglaterra, ou será Espanha? Acompanhem esta leitura para vocês montarem os seus palpites já inteirados de tudo que poderá rolar na disputa entre estas duas potências do futebol mundial.
Inglaterra
Tão comum no futebol masculino, a soberania europeia nas copas do mundo voltou a atingir também a modalidade feminina. Depois de 20 anos, a Copa do Mundo feminina passa a ter mais uma final 100% europeia escrita em sua história.
A última ocasião havia sido quando a Alemanha conquistou seu primeiro título batendo a Suécia na final da Copa de 2003, realizada nos EUA.
Em 2023, as Leoas podem repetir o feito, sagrando-se campeãs pela primeira vez derrotando outra fortíssima seleção europeia. O título viria para coroar o belo trabalho realizado pela treinadora Sarina Wiegman, que em meio a lesões e desfalques importantes durante a competição, se reinventou e conseguiu “extrair” ótimas atuações do grupo inglês.
Uma curiosidade é que a comandante do English Team passou a ser a única treinadora a levar duas seleções nacionais diferentes a uma final de copa. Em 2019, Wiegman foi vice-campeã com seu país de origem, Holanda, sendo derrotada na final para a equipe dos EUA.
A técnica, eleita a melhor do mundo pela FIFA, comandou a seleção inglesa à final com uma campanha de cinco vitórias e um empate, além de 13 gols marcados e somente três sofridos.
Para o jogo contra as espanholas no Accor Stadium (também conhecido como Estádio Olímpico de Sydney) a holandesa deve continuar apostando nas transições rápidas e explorando suas principais peças ofensivas.
As atacantes Lauren Hemp (Manchester City), Alessa Russo (Arsenal FC) e a artilheira da equipe na competição Lauren James (Chelsea FC), com três gols e três assistências em quatro jogos.
Após cumprir suspensão de 2 jogos devido a uma entrada violenta cometida na nigeriana Michelle Alozie nas oitavas de final, a camisa 7 voltará a reforçar as Leoas na grande decisão.
Outra importante arma da equipe é Mary Earps, eleita a melhor goleira do mundo pela FIFA. A defensora vem empilhando boas e seguras atuações na competição.
Provável escalação: Mary Earps; J. Carter, Bright e Greenwood; Bronze, Stanway, Walsh e Daly; L. James, A. Russo e Lauren Hemp.
Técnica: Sarine Wiegman.
Espanha
Superando as atuais vice-campeãs olímpicas na primeira semifinal deste mundial, a Espanha chega à final cotada como favorita ao título inédito na grande maioria dos sites de apostas. Antes de garantir a inédita vaga na grande final derrotando a Suécia, a ‘Fúria’ enfrentou fortes equipes como Holanda e Suécia.
Com 5 vitórias e apenas 1 derrota, para a forte seleção japonesa ainda na fase de grupos, a seleção espanhola chega à final tendo seu setor ofensivo como grande destaque. Nos 6 jogos disputados, foram incríveis 17 gols marcados (média de 2,8 gols por jogo).
Por outro lado, o setor defensivo conta com um total de sete gols sofridos, e não foi vazado somente em duas partidas, ainda na fase de grupos.
Entre os destaques individuais, temos algumas atletas do Barcelona que vem decidindo no mata-mata para a Espanha. A exemplo da meia Aitana Bonmatí que já marcou três gols e deu duas assistências nos cinco primeiros jogos da competição. A jovem Salma Paralluelo (Barcelona), de apenas 19 anos, também brilhou nas últimas decisões no mundial.
Nas quartas de final contra a Holanda, a atacante saiu do banco de reservas para marcar o gol da classificação na prorrogação. Enquanto na semifinal diante da Suécia, a velocista abriu o placar com um belo gol de contra-ataque.
Ainda no processo de recuperação de uma lesão ligamentar no joelho, a eleita pela FIFA na última temporada a melhor jogadora do mundo, Alexia Putellas, vem recebendo cada vez mais oportunidades nas decisões. Dada a grande qualidade técnica e experiência da bicampeã da UEFA Champions League pelo Barcelona, sempre há expectativas de boas atuações por parte da camisa 11 espanhola.
Provável escalação: Coll; Hernández, Paredes, Codina e Batlle; Bonmatí, Abelleira, Hermoso e Redondo; González e Caldentey.
Técnico: Jorge Vilda.
Inglaterra x Espanha: onde assistir ao vivo?
A grande final da Copa do Mundo feminina será transmitida ao vivo na Globo, SporTV, CazéTV (YouTube e Twitch), FIFA+ (www.fifa.com) e Globoplay.
Disputa de 3º lugar
Na briga pelo bronze, as equipes derrotadas nas semis se enfrentam neste sábado no Estádio de Brisbane, às 5h da manhã (de Brasília). A Suécia terá a dura missão de jogar contra as anfitriãs que contarão com o apoio de sua torcida, que vem sendo decisivo no decorrer da competição.
Impulsionado por milhares de fãs em estádios sempre lotados, as Matildas levam a vantagem do ‘fator casa’. No entanto, as suecas acabam levando uma leve vantagem no quesito técnico, dado o grande poder de decisão de jogadoras como Emma Blackstenius (Arsenal FC), Rebecka Blomqvist (VfL Wolfsburg) e Filippa Angeldahl (Manchester City).
A sólida campanha sueca também mostra a força do elenco comandado por Peter Gerhardsson, que derrotou fortes candidatos ao título no decorrer do mundial, como as campeãs mundiais Estados Unidos, nas oitavas de final, e Japão, nas quartas.
Prováveis escalações:
Austrália – Arnold; Carpenter, Hunt, Kennedy e Catley; Raso, Gorry, Cooney-Cross e Foord; Fowler e Sam Kerr.
Técnico: Tony Gustavsson.
Suécia – Musovic; Bjorn, Ilestadt, Eriksson e Andersson; Agendahl, Rubensson, Kaneryd e Asllani; Rolfo e Blackstenius.
Técnico: Peter Gerhardsson.
| Aposta | Odds | Unidades | Casa de Aposta | |
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| GOLS ACIMA 2,5 | 2.53 | 1 |  |
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